2° UNIDADE
7ª AULA - 23/08/16
Advogada agredida por ‘machão’ após
palestra em Guarabira.
Marina
Ganzarolli, foto Jornal da Paraíba.
Iniciamos
a aula sobre um episódio que aconteceu depois do Simpósio de Educação e
sexualidade, na cidade de Guarabira. Segundo o Jornal da Paraíba – o portal de
notícias da Paraíba. “Advogada agredida por ‘machão’ após palestra em
Guarabira”. Marina Ganzarolli, advogada, mestra em sociologia jurídica (USP) e
co-fundadora da DeFEMde - Rede feminina de Juristas, de São Paulo, esteve na
Paraíba, para o Simpósio de Educação e Sexualidade, que ocorreu na UEPB, Campus
III, Guarabira. E foi mais uma vítima da violência machista e homofobica.
Segundo relato que publicou em sua página no Facebook, foi covardemente
agredida por um homem em um bar na cidade de Guarabira, onde estava comemorando
o encerramento do evento da UEPB do qual foi conferencista convidada. Marina
realizou palestra no Simpósio, promovido pelo Coletivo Formiga. Abordou sobre o
machismo, cultura do estrupo, violência contra a mulher. Após dar a sua
contribuição as atividades no Campus III, a advogada foi comemorar o sucesso de
sua participação. Conduziu-se ao Bar Sampa na companhia de estudantes e
organizadoras do evento. E foi nesse bar que se viu assediada, juntamente com
as jovens, com as quais conversava sobre as relações homo afetivas. Um dos
importunos que estava em mesa ao lado deu um tapa no rosto de Marina, porque
ela questionou a atitude dele, que ficou rindo e encarando fixamente as
mulheres, em aberta atitude de deboche e provocação.
O
caso foi parar na polícia, onde Marina tentou registrar o BO, mas na delegacia
o escrivão fez “corpo mole” para registrar, argumentando que era melhor o
problema ser resolvido na base da conversa e ainda perguntou ao agressor se ele
não se sentia irritado por estar sendo denunciado. Todos os detalhes do
lamentável episódio, podem ser lidos no desabafo da justa indignação de Marina
Ganzarolli escreveu o Facebook, reproduzido originalmente na Paraíba pelo
Portal Mídia, de Guarabira, em matéria assinada pela Jornalista Michele
Marques.
É um
acontecimento que deve ser discutido pois, apresenta preconceitos que,
infelizmente ainda ocorre na nossa sociedade. É muito triste nos depararmos com
situações como estas, o povo ainda vive com pensamentos “bloqueados”, sem
discernimento sobre as divergências sociais.
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