quinta-feira, 25 de agosto de 2016

6ª AULA
09/08/16

Margaret Mead: das tribos primitivas a revolução sexual feminina

Esta foi uma aula maravilhosa, norteada por perguntas relacionadas ao texto “Margaret Mead: das tribos primitivas a revolução sexual feminina” publicado em literatura por João Pedro Lobato.
A primeira questão para discutir o texto inicialmente foi; porque Margaret Mead escandalizou a sociedade na década de 20? Ela escandalizou porque abriu portas para falar sobre sexualidade, e nesta época não era abordado este assunto. E sua vida não era tradicional, ela quebrou os paradigmas ditos como normais e foi viver de acordo com o que queria, sem importa-se com as opiniões alheias. Tinha vida própria. Era muito avançada para seu tempo. Pois, na década de 20, tudo era controlado, limitado, guiado por tradições. E aqueles/as que não seguiam, eram tratadas com indiferença e taxados pela sociedade.
A segunda questão; o que vocês pensam sobre as descobertas de Margaret Mead? Foram descobertas ótimas, de grande relevância para enriquecemos nosso conhecimento e quebrar preconceitos que foram sendo pregados pela sociedade. O livro “Sexo e temperamento em três sociedades primitivas”, foi um estudo muito proveitoso, analisando grandes descobertas das três tribos. Verificando que na primeira tribo, os homens como as mulheres eram de temperamento pacifico. Na segunda tribo os dois gêneros já tinham uma atitude guerreira. A terceira, examina-se o caso mais surpreendente, os homens passavam a maior parte do tempo a embelezasse para ficarem bonitos, perdendo tempo com coisas superficiais, enquanto as mulheres trabalhavam duro – o avesso do que era popular ocorrer em ideias do século XX, no mundo ocidental. Foram descobertas distintas, com elas podemos perceber que nenhuma sociedade é igual a outra, cada uma tem sua singularidade e dentro de cada sociedade existe grupos com suas individualidades, que devem ser valorizadas e respeitadas. A pesquisa de Margaret serve para observamos com cuidado nossa sociedade, e analisamos com outros olhos.
Com seus estudos nas tribos, percebeu que a mudança da infância para a adolescência era realizada com calma, sem sintomas da angustia ou confusão tão tradicionais no Ocidente. Margaret Mead, descreveu a maneira como as jovens mulheres samoanas tinham o costume de tardar o casamento por muito tempo, de forma a aproveitar do sexo ocasional. Só depois de se casarem é que queriam ter filho.
A terceira questão para debate; investigue se há diferenças de condições de homens e mulheres em sua comunidade, local de trabalho, família etc. Com está, relacionamos também a pergunta do texto seriam as diferenças entre o homem e a mulher meramente biológicas? Diante da leitura do texto e de nosso cotidiano podemos perceber que as diferenças entre homens e mulheres não são meramente biológicas. E que existe grandes diferenças, ainda, infelizmente impregnada na sociedade. A mulher já conseguiu muito espaço na sociedade, o que antes não era permitido, como por exemplo em cargos políticos, mas ainda tem muito o que ser revolucionado.
A quarta questão para reflexão; como se sentem como futuros/as pedagogos/as diante das novas configurações de família que encontramos hoje? Como futuros pedagogos temos que estar preparados para lidar com as situações que vierem a surgir, em relação a família sabemos que hoje há uma grande diversidade na formação da mesma, apesar de que a sociedade de hoje não é como a de antigamente e com a família não é diferente, ou seja, não é composta apenas por pai e mãe e filhos, a família atualmente é composta por crianças que moram com os avós, pais que criam seus filhos sozinhos exercendo muitas vezes os dois papeis, mulheres que são mães solteiras,  por casais heterossexuais que não podem ter filhos e adotam, por casais homossexuais que adotam filhos, entre outros casos. A escola tem um papel importante em relação as orientações ao professor voltadas a família, pois muitas vezes realiza eventos a exemplo: Comemoração do dia das mães e dos pais, tais festividades excluindo a diversidade familiar, cabendo a mesma rever as relações com as famílias que atende, buscando desenvolver propostas que valorizem e respeitem o novo perfil da família.



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