“Síntese do texto: Gênero e sexualidade na educação”
O texto destaca importantes discussões acerca das
mudanças de comportamentos e crenças relacionadas a sexualidade. Pois, em
diversas culturas essa foi se tornando questionável. Salienta que o processo de
ensino aprendizagem devem contribuir para a reflexão sobre outras formas de
organização social e como a escola deve agir no mundo hoje para produzir
mudanças de princípios. Podemos perceber que a cada período existe uma série de
novos conhecimentos relacionados a sexualidade, pois cada geração ainda
incorpora a heranças cultural dos ascendentes, a própria fase em que determina
mudanças.
Na segunda metade do século XIX, as mulheres passaram a conquistar
lugares nas escolas e hospitais, resultado da luta do movimento feminista, mas
ainda existia neste período muitas restrições, no que se refere ao trabalho da
mulher.
Em conformidade com as ideias de Guacira Louro (2007),
os/as educadores/as tratam a questão da sexualidade como problema e que deve
ficar fora da escola. Mas, a escola não reproduz ou reflete as concepções de
gênero e sexualidade que permeia na sociedade, contudo ela própria as produz.
Isto, está explicito nos discursos, quando referir-se aos alunos/as sempre na
forma masculina. Assim sendo, o professor precisa evitar o tratamento no
masculino evitando assim maior constrangimento frente aos alunos, esse pode ser
um dos caminhos para mudar a realidade. A escola deveria fazer uma análise dos
processos sociais mais amplos que marcaram a discriminação de diferentes
sujeitos, em função tanto de sua identidade de gênero quanto em função de
articulações com a raça/etnia, orientação sexual, religião, aparência física,
entre outras. Questionando, as formas como a sociedade trata as mulheres e os
grupos homossexuais com ênfase para a relação de poder. A discussão da
sexualidade deve ser continua, sistemática, corajosa, honesta e politicamente
interessada com critica desses modelos, citados acima.
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